Mulher de 43 anos, moradora no Bairro Jardim Aurora, em Pedro Juan Caballero, na fronteira com Ponta Porã, procurou a Polícia Nacional após um bilhete com ameaças ser deixado em frente a sua residência na manhã do último sábado (2/8). O aviso, direcionado a criminosos da região, foi assinado pelo grupo que se autodenomina "Justiceiros da Fronteira".
Ela relatou aos policiais que, por volta das 6h, ao sair de casa localizada na Rua Adriano Irala Burgos, se deparou com o papel, cujo mensagem alertava que "assaltantes, ladrões de moto, batedores de carteira e outros tipos de delinquentes que prejudicam trabalhadores” não seriam mais tolerados na região.
O bilhete ainda afirmava que o grupo já possui “nomes e dados suficientes para agir”, insinuando que poderiam tomar ações diretas contra suspeitos.
Após a denúncia, o caso foi comunicado ao Ministério Público paraguaio e encaminhado à área técnica da Polícia Nacional, envolvendo as divisões de Investigação e Criminalística para o início das apurações.
Para a polícia, um dos sete filhos da denunciante que tem passagens por furto, poder ser um dos alvos. Ela negou que o filho tenha praticado roubos ou furtos. Outros integrantes da família dela também estariam ameaçados.